sábado, 20 de outubro de 2012

O preço da armadura

Desde quando comecei a luta pelo reencontro de minha espontaneidade (há uns dois anos), esbarro no estrago que o peso de minha armadura deixou em meu corpo... Recuperar minha alma tem sido menos trabalhoso que recuperar meu corpo. É, o uso de uma roupa mais pesada que meu limite físico (que não é pequeno) está cobrando seu preço e, devo dizer: não é barato...
Meus olhos teimam em querer fechar, minha cabeça inventa de girar, meu coração sempre dá um jeito de acelerar e minhas pernas em parar... enfim meu corpo faz de tudo para se entregar.
Por outro lado, o brilho, a imensa vontade de viver e minha eterna criança teimam em sacudir.
Dessa guerra estranha e confusa tirei, ao menos, um ensinamento: nós mesmos criamos nossas correntes e às vezes até nos fazemos prisioneiros em troca da aceitação alheia.
Mas está tudo errado! Somos nossos carcereiros, e depende da gente dar um basta nas espectativas irrerais e desleais criadas e impostas.
Chega!
Cansei de ser compreensiva e não ser entendida... estou farta de encontrar pessoas que nunca me enxergam por ser impossível ver alguém quando se anda olhaando para baixo, pro próprio umbigo! Chega de levantar a cabeça e ouvir lamentações desproporcionais sem poder dizer: também não estou bem!
Hoje estou tentando vender minha armadura, alguém quer comprar?

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