quinta-feira, 4 de abril de 2013

O tdah/dpac e os segredos guardados a 7 chaves

Todos temos segredos, mas os meus são tão absurdos que parecem ser irreais.
É impressionante como ainda tenho dificuldades semelhantes a minha idade de alfabetização...
Forçar o cérebro para lembrar como se escreve palavras simples.... o pior é que ele já está careca de saber como escrevê-las, mas em certos momentos meu cérebro simplesmente para e troca as letras de lugar...
Esse segredo estava tão bem guardado que até eu mesma tinha me esquecido dele.
Em parte, acho que me agarrei na convicção de que esses erros idiotas tinham sido superados ao longo da minha vida acadêmica....
Me enganei, eles estavam apenas adormecidos...
Isso tudo veio a tona, numa aula do mestrado em que fiquei quase 5 minutos sem conseguir escrever corretamente Ana Célia, toda vez que tentava escrever vinha em minha mente Ana Lécia e a sensação foi de desespero por me sentir refém de impulsos que não conseguia controlar. Eu lia o que havia escrito e sabia que estava errado, mas não conseguia consertar...
O pior de tudo é que contar para alguém tamanha proeza me corta o coração e me remete a minha infância cheia de dias e acontecimentos como esse...
Me sinto envergonhada, é como revelar uma Aline defeituosa, inadequada e frágil.
Então porque contar?
É vocês, além de meu marido, meu psiquiatra e psicóloga serão os únicos a conhecer esse segredo tão bem guardado a sete chaves.
Disso tudo, há pelo menos, uma coisa boa: hoje esses episódios não acontecem toda hora.
Aff ainda bem!

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