sábado, 1 de junho de 2013

Aline e a auto-estima dos tdah

Meu coração está despedaçado, não consigo lidar com o fato de ter me aprisionando novamente naquela armadura pesada e inflexível...
Como posso me obrigar a vestir algo tão sufocante?
Por que me culpo por ter dificuldade?
Por que me forço a agir com naturalidade em situações em que tenho que concentrar?
Por que fingo que estou tranquila quando minha cabeça está a mil?
Por que sou tão cruel comigo?
Por que não percebi que estava sendo tão severa comigo de novo?
Me sinto tão mal...
Como posso acreditar mais nas palavras duras e injustas que ouvi durante toda vida do que na verdade de ter dpac e tdah?
Por que elas ganharam tanto poder em minha vida ao ponto de fazer tudo para não ser repreendida?
O fato é que por não saber que não podia controlar minha rebeldia e minhas viagens constantes ao mundo da lua também acreditei que fazia isso de propósito.
Hoje o mesmo padrão ainda me persegue e, quando me alcança, volto a vestir a armadura e a acreditar que minhas dificuldades são mero desleixo meu.
Então o "X" da questão está na importância que dou aos olhares de repúdio e desmerecimento. Até porque esses olhares de superioridade não vão sumir, por isso preciso aprender a me dar valor.
Tenho que gravar em minha mente e coração que sou eu quem determino o quanto valho e não os outros.
Este é o único jeito de não ser influenciada pela opinião alheia a meu respeito seja ela boa ou ruim.
Assim, depender do que os outros acham de mim além de me escravizar, me privará da verdade sobre mim; até porque só existe um único juiz capaz de me julgar de forma imparcial: eu.




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